26 de janeiro de 2014

LENÇÓIS MARANHENSES


Gente, acabei de voltar dos Lençóis Maranhenses! Que d-e-l-í-c-i-a de lugar!

Embora em janeiro muitas das lagoas ainda não estejam cheias (melhor época para visitar os lençóis é a partir de junho, quando as lagoas já estão cheias), a viagem foi maravilhosa. Valeu muito a pena!

E, para ajudar aqueles que estão planejando visitar esse paraíso, vou contar um pouco como foram meus dias por lá, onde fiquei, os passeios que eu fiz, onde comi, quanto gastei, etc.

Mas o importante é, não deixem de ir! 

ROTEIRO DE 4 DIAS

Dia 01 – Chegada à Barreirinhas e Passeio à Lagoa da Esperança
Dia 02 – Passeio de Boia pelo Rio Formiga e Visita à Lagoa do Peixe
Dia 03 – Passeio à Caburé passando por Vassouras e Mandacaru
Dia 04 – Saída de Barreirinhas, Chegada à São Luís, volta ao Rio de Janeiro

Nos próximos posts vou colocar o passo a passo da viagem.

Lençóis Maranhenses - Dia 01

Dia 01 - Chegada à Barreirinhas (sexta-feira)

Como?

Barreirinhas fica a, aproximadamente, três horas e meia de São Luís. Como meu voo chegava à São Luís de madrugada, achamos que não seria legal alugarmos carro, já que seria muito tenso dirigir três horas e meia de madrugada, cansados da viagem.
Optamos então por um transfer, indicado pelo pessoal da pousada que reservamos, o qual saiu por R$ 40,00 por pessoa.

Quando desembarcamos, cansados da viagem, estávamos crentes que iríamos entrar no transfer e dar aquela relaxada, né, porém, para nossa surpresa, quando chegamos à van do Sr. Paraíba (“nome” do motorista), vimos que estava bem cheia, com outras pessoas que também estavam indo para Barreirinhas e, pelo que averiguei, essas pessoas utilizavam com frequência o transfer do Sr. Paraíba. Só tinham vagos os nossos lugares.

Meio desapontados, entramos e nos acomodamos. Eu como sempre, fui parar no pior lugar possível para se sentar em uma van: o último banco. Além de ser mais apertado, o último banco não reclina e é o lugar da van que mais sacode quando se passa por buracos ou quebra-molas. Resultado: não consegui dormir! O máximo que consegui foi aquele cochilo que a cabeça pende pra frente, cai pra trás, enfim, terrível.

Depois de três horas e meia, chegamos à Barreirinhas às 07:30 hs da manhã e fomos deixados em nossa pousada.

Hospedagem

Ficamos hospedados na Pousada São José.
Achei boa a localização da pousada, pois podíamos fazer tudo a pé.
É uma pousada simples, sem luxo, mas que vale muito a pena pelo custo benefício. Além disso, o Bruno, que cuida da pousada juntamente com sua mãe, a adorável dona Roseli, que sempre nos oferecia tapioquinha e ovo mexido no café da manhã, são super gente boa, sempre querendo nos agradar, nos dando dicas de passeios, restaurantes, etc.

Dia 01 – Passeio à Lagoa da Esperança

Quando chegamos à pousada, conversamos com o Bruno, dono da pousada, para pedir dicas sobre passeios.

Como o acesso aos lençóis é difícil, todos os passeios devem ser feitos com guias experientes e com veículos apropriados. Por isso, o Bruno nos recomendou a agência São Paulo Ecoturismo para fecharmos nossos passeios.

(existem outras agências também, mas essa é muito bem recomendada, tanto na internet quanto na própria cidade).

Fechamos o passeio à Lagoa da Esperança que sairia às 14:00 horas.
(infelizmente o passeio só sai a essa hora, pois antes disso o sol é muito forte e era comum algumas pessoas se sentirem um pouco mal. Além disso, indo a essa hora existe a possibilidade de você apreciar o pôr do sol)

Depois de descansarmos um pouco na pousada e de comermos alguns “belisquetes” em um dos restaurantes da Av. Beira Rio (onde instalaram um deck muito simpático), às 14:00 horas o pessoal da São Paulo nos buscou no restaurante onde estávamos.

O passeio é feito em uma toyota bandeirante adaptada com três bancos em uma caçamba onde cabem umas 12 pessoas. Antes de começar o passeio, é feita uma parada estratégica para comprarmos água e biscoitos para levarmos para o passeio, já que nas lagoas não existe ninguém, nenhuma barraca, vendendo comes e bebes. 
(as águas são guardadas num cooler com gelo que fica na parte de trás do carro)

Como o trajeto é uma trilha de terra/areia, o carro sacode pra caramba. E eu, obviamente, estava sentada no lugar onde mais sacudia: o último banco!

Depois de mais ou menos uma hora de “estrada”, o carro deixa a gente no pé de uma duna para que a gente vá caminhando até a lagoa. Para quem não quiser fazer essa caminhada (de 10 minutos!), o carro leva direto à beira da Lagoa da Esperança. Eu recomendo a caminhada. É super tranquila e muito agradável, já que a areia não é quente e o vento é uma delícia. Além disso, a caminhada contribui para que o turista, ao avistar a lagoa, se sinta em um verdadeiro oásis.

O visual da Lagoa da Esperança de cima da duna é espetacular!




Depois de chacoalhar por uma hora na toyota, o mergulho na lagoa é realmente maravilhoso. A água é fresca, não é gelada, e também é muito limpa!

Como era sexta feira, só tinha o nosso grupo lá, o que contribuiu para o passeio ser ainda mais legal. Acredito que aos sábados e domingos o lugar fique mais cheio de turistas.

Infelizmente, nesse dia não rolou pôr do sol. A gente esperou, esperou, mas as nuvens cobriram o sol, acabando com nossa esperança (rsrsrsrs.).

Na volta, depois de mais chacoalhadas, a toyota parou em uma fila de outras toyotas para esperar para atravessar o rio de balsa. A espera é tranquila, já que a gente pode descer do carro e passear nas mini-lojinhas oportunamente instaladas perto da travessia da balsa, onde também tem um monte de gente vendendo tapioca (com café de cortesia!).

Depois de algumas tapiocas e algumas bugigangas compradas, fizemos nossa travessia de balsa e retornamos ao centro de Barreirinhas, onde ficamos para o jantar.
Antes porém, passamos na agência da São Paulo Ecoturismo para pagarmos o passeio e fechar os passeios do dia seguinte.

Custo do passeio à Lagoa da Esperança – entre R$ 70,00 e R$ 60,00 por pessoa.

Dia 01 – Jantar – Restaurante e Pizzaria Barlavento

Nesse dia optamos por comer umas pizzas no Restaurante e Pizzaria Barlavento. Como a noite estava agradável, sentamos em uma das mesas dispostas do lado de fora do restaurante, próximo ao deck, e saboreamos boas pizzas feitas em forno a lenha. 

Depois, exaustos, voltamos para a Pousada.

Lençóis Maranhenses - Dia 02

Dia 02 – Passeio de Boia pelo Rio Formiga (sábado de manhã)

Eu confesso que estava super receosa com esse passeio. Não tinha sentido muita firmeza nos comentários que li na internet sobre o passeio. Mas mesmo assim, topei ir e, felizmente, não me arrependi.

É imperdível? Não. Eu recomendo? Sim!

O pessoal da agência passou na Pousada para nos buscar às 08:15 horas. Nos acomodamos na Toyota (eu mais uma vez no último banco), e seguimos por mais uma trilha de terra/areia que, após uma hora e vinte de chacoalhadas, nos deixou no ponto do rio onde começa o passeio.

Depois de uma sessão caprichada de protetor solar, cada um pegou uma boia, se acomodou como achou melhor, e começamos a descer o rio.
Não se trata de uma desciiiiiida, tipo corredeira. De jeito nenhum! Pelo contrário, o rio é super calmo, uma delícia, água cristalina, e raso na maior parte do percurso. A gente segue apenas o fluxo do rio, relaxados nas boias. Aliás, se eu tivesse que descrever esse passeio em uma palavra, eu descreveria como relaxante.




Após uma hora de descida (que pode parecer muito, mas passa rápido), chegamos ao ponto onde termina o passeio e temos que entregar as boias. Nesse ponto, há uma barraca onde podemos comprar algo para beber e saborear algumas tapiocas.
Depois de muita tapioca, entramos na toyota para voltarmos para o centro de Barreirinhas, onde chegamos por volta de 12:40 horas.

Custo do passeio – R$ 50,00 por pessoa.

Dia 02 – Passeio à Lagoa do Peixe (sábado a tarde)

O passeio, assim como o da Lagoa da Esperança, também começa às 14:00 horas.
Após comermos algo rápido em um dos restaurantes da orla da cidade, partimos novamente de toyota rumo à Lagoa do Peixe (dessa vez eu não sentei no último banco, UFA!!).

Antes, é claro, o carro parou em um mercadinho para nos abastecermos de água e biscoitos.

O percurso até a Lagoa do Peixe leva uns 40 minutos.
Na verdade, o carro não vai até a Lagoa do Peixe. Ele para antes e nós seguimos a pé até a lagoa.
Em geral, em época de cheias, há outras lagoas no caminho até a do Peixe, mas como fomos em época de seca, não tinha nenhuma lagoa cheia no nosso caminho, o que fez com que nossa caminhada até a Lagoa do Peixe parecesse realmente uma caminhada por um deserto. Mas mesmo com as lagoas secas, a paisagem é incrível!
Depois de uma breve caminhada (pode levar de 20 a 30 minutos), chegamos à Lagoa do Peixe. Apesar de não estar tão cheia de água, deu perfeitamente para curtirmos um bom banho refrescante na lagoa.

Como era sábado, e tendo em vista que com a seca não havia muitas opções de lagoas, a Lagoa do Peixe estava bem cheia de turistas. Mas quanto a isso, já aprendi e aceitei que lugar turístico é assim mesmo, em geral, é cheio. As opções são (i) se estressar, o que certamente vai nos impedir de aproveitar o lugar, ou (ii) relaxar, ignorar os demais turistas, e curtir o passeio, o lugar. Eu, particularmente, fico com a segunda opção!

Depois de muito banho de lagoa, fomos apreciar o pôr do sol, e, dessa vez, não teve nuvem nem nada para atrapalhar. Foi lindo!!!




Na volta do passeio, mais um chá de espera na fila da balsa, hahaha. Relaxamos e fomos novamente comer mais tapiocas, tomar mais cafezinhos de cortesia e olhar as bugigangas nas barracas/lojinhas.

Após atravessarmos a balsa, a toyota nos deixou na pousada, já que o plano era banho e descanso antes do jantar.

Custo do passeio à Lagoa do Peixe – R$ 60,00 por pessoa.

Dia 02 – Jantar – Restaurante Bambu

O Bambu é considerado um restaurante exótico, já que faz combinações ousadas envolvendo a culinária regional. Mas as combinações dão super certo e o restaurante é muito gostoso. Além disso, tem um preço bom, ainda mais se o padrão de comparação for o Rio de Janeiro.

Depois das várias entradas deliciosas que pedimos, e dos muitos sucos de graviola e cajá, vieram os pratos principais (muito bem servidos!).
Eu pedi o filé de peixe com arroz de cuxá, comida típica da região, e achei uma delícia. Recomendo!
Para quem não come peixe, como é o caso do meu marido, o restaurante têm opções de carne também. Ele comeu um filé que, segundo ele, estava muito gostoso (de fato, a aparência do prato era ótima).

Após nos fartarmos de comer, a caminhada de volta à pousada foi providencial. 

Lençóis Maranhenses - Dia 03

Dia 03 – Passeio a Caburé (domingo manhã e tarde)

O passeio à Caburé é um passeio de barco que sai de Barreirinhas, pelo Rio Preguiças, passa pelos povoados de Vassouras e Mandacaru e chega à praia de Caburé.

(existe também a possibilidade de fazer o passeio de quadriciclo, ida e volta ou somente a ida ou somente a volta. Não optei por ir/voltar de quadriciclo porque o percurso levaria duas horas e nos cobrariam R$ 300,00 por quadriciclo. Achei desnece$$ário...)

Às 07:30 horas da manhã o pessoal da São Paulo Ecoturismo nos buscou na pousada para nos levar até o escritório deles, de onde saem as lanchas/voadeiras (o escritório deles fica na beira do rio).
Devidamente equipados com nossos coletes salva vidas, demos início ao passeio pelo rio, em uma lancha onde cabem umas 12 pessoas.

O passeio pelo rio, por si só, já foi maravilhoso (pelo menos pra mim, que nunca tinha “navegado” em águas fluviais). Demoramos um pouco a chegar na nossa primeira parada porque começou a chover forte. Mas, devagarzinho, continuamos nosso trajeto até deixar a chuva para trás.

A primeira parada é no povoado de Vassouras, onde ficamos por uns 40 minutos. Quando eu estava pesquisando sobre Vassouras só achava posts falando dos macaquinhos que existem lá e que você pode alimentar, tirar fotos, etc.
Nada contra os macaquinhos, pessoal, mas tem muito mais coisas para se ver em Vassouras! Lá tem os “pequenos lençóis”, várias dunas de areia e pequenas lagoas, que, infelizmente, estavam secas nessa época do ano. Mas mesmo assim, a caminhada pelas dunas é bem legal e vale muito a pena.




De volta à lancha, nossa próxima parada foi Mandacaru. Todos os postos sobre o lugar só mencionam a subida ao farol, para apreciar a vista. De fato, lá só tem o farol para ver!
Nosso guia tinha sugerido que fôssemos direto para Caburé, para chegar cedo lá (leia-se: antes dos demais turistas) e passássemos em Mandacaru na volta, já que estaria mais vazio. Mas, como todo grupo (em geral) sempre tem um(a) “mala sem alça”, uma mulher do nosso grupo chiou e o guia acabou fazendo o percurso tradicional, parando primeiro em Mandacaru e depois em Caburé.

Obviamente, a fila para subir o farol estava imensa e, sem pensar duas vezes, desistimos da subida. Fomos para uma barraca onde vendiam sorvetes de frutas típicas da região (bacuri, graviola, cupuaçu, açaí, etc) e caipirinhas de caju!
Felizmente a parada em Mandacaru é rápida e logo nós seguimos para Caburé.

Caburé é fantástico porque fica entre o mar e o Rio Preguiças. Ou seja, você pode escolher tomar banho de mar ou de rio.

Assim que chegamos, antes de qualquer coisa, tratamos logo de fechar o aluguel de quadriciclos para o passeio de uma hora.
Antes de pegarmos nossos quadriciclos, encomendamos nosso almoço em um dos restaurantes locais, já que os pratos costumam demorar para ficarem prontos.

Tudo certo, partimos para nosso passeio de quadriciclo!





Fomos passeando paralelamente à praia até que, após uns 10 ou 15 minutos, chegamos no ponto onde o Rio Preguiças encontra o mar, ou seja, fim da linha. 
G-E-N-T-E! Que lugar incrível!! Águas cristalinas, deliciosas, e, melhor de tudo: sem ninguém! Paramos os quadriciclos ali para curtirmos o lugar e mergulharmos. Simplesmente imperdível esse passeio!




Embora ficar ali fosse realmente tentador, continuamos o passeio de quadriciclo para o outro lado da praia.

Depois de uma hora de passeio, retornamos ao restaurante, devolvemos os quadriciclos e partimos para o ataque aos pratos encomendados! Muito peixe grelhado, cerveja gelada, hummm.....delícia.

A saída de Caburé estava marcada para as 14:40 horas. Depois do almoço maravilhoso e de um último mergulho de rio antes de pegarmos a lancha de volta, não preciso nem dizer que bateu aquela moleza, aquele sono, na volta. Em 40 minutos, estávamos de volta à Barreirinhas.

Antes de voltarmos à pousada, paramos na “enorme” rodoviária de Barreirinhas para comprarmos nossas passagens para São Luis no dia seguinte.

(depois da péssima experiência com o transfer na vinda, concluímos que voltar em um ônibus confortável, com ar condicionado, poltrona individual e reclinável valeria mais a pena)

Custo do passeio à Caburé (ida e volta de lancha) – R$ 60,00 por pessoa.

Custo do aluguel de quadriciclo em Caburé – R$ 80,00 a hora.


Dia 03 – Jantar no Restaurante A Canoa

O restaurante A Canoa é do mesmo dono do Bambu (onde comemos na noite anterior). Além de ter sido recomendado na pousada, um casal que também estava hospedado na nossa pousada e que havia feito o passeio a Caburé com a gente também falou super bem do restaurante. Resultado, partimos com toda nossa fome para o A Canoa.

De fato, a comida é muito saborosa. Pedi logo o prato que é o carro chefe do restaurante, o camarão à canoa. O camarão é servido dentro de uma metade de um abacaxi, com um molho delicioso e gratinado com queijo, enquanto na outra metade do abacaxi vem um risoto de abacaxi. Simplesmente, o melhor prato da viagem. Esse eu super-hiper-recomendo o restaurante e o prato!

Depois de tanta fartura, e de algumas mordidas de mosquito nas pernas (sim, sou para-raios de mosquitos, infelizmente), voltamos para a pousada caminhando (e fazendo a digestão).

Lençóis Maranhenses - Dia 04 (último)

Dia 04 – Ida para São Luís e Retorno ao Rio de Janeiro (segunda-feira)

Nosso ônibus para São Luís estava marcado para às 09:00 horas. Compramos as passagens com a empresa Cisne Branco, por R$ 28,00 cada.

(os ônibus saem às 06:00, às 09:00 e às 14:00 horas)

O Bruno, da Pousada São José, foi muito bacana com a gente e nos deixou na rodoviária.

De fato, o ônibus era bem mais confortável do que a van da vinda, e foi possível tirarmos uns cochilos durante a viagem. O problema é que o ônibus faz muitas paradas ao longo do percurso, o que torna a viagem muito longa. Chegamos à São Luís às 14:00 horas, ou seja, levamos 05 horas de ônibus.

Em São Luís, pegamos um táxi da rodoviária até a praia do calhau que saiu por R$ 38,00.
(Havíamos sido informados de que tanto na rodoviária quanto no aeroporto parece ser comum os táxis cobrarem preço fixo pelas corridas, sem usar o taxímetro. Embora não esteja certo, assim que saímos da rodoviária tratamos de perguntar para um taxista quanto sairia a corrida até a praia de calhau e ele nos respondeu R$ 38,00, que era o que estávamos esperando)

Almoço em São Luís

Na praia do Calhau fica o restaurante Cabana do Sol, onde fomos almoçar. Nossa, fico com água na boca só de lembrar da carne de sol de cordeiro e da carne de sol de picanha que comemos (só essa picanha serve umas 4 pessoas, mole). E os acompanhamentos? Paçoca, macaxeira cozida, purê de macaxeira, baião de dois, feijão de corda, nossa, era tanta coisa!! Tudo muito gostoso. Adorei o restaurante.

Depois do almoço, fomos passear pelo centro histórico da cidade. Particularmente, não morri de amores pelo centro histórico não. Achei que podia estar mais bem conservado. Mas deu para curtir o passeio. Eu até comprei uns artesanatos e as geleias típicas de pimenta, açaí e cupuaçu. Quando anoitece, as ruas ficam cheias de mesas com o pessoal bebendo cerveja e conversando. Bem interessante.

Antes de irmos para o aeroporto para pegarmos nosso voo da meia noite ainda deu tempo de conhecermos a Pizzaria Vignoli, também na praia do Calhau. A pizzaria, assim como o Cabana do Sol, foi dica de um amigo que está a trabalho em São Luis e está hospedado na praia do Calhau. O grande barato da pizzaria é que lá você não come a pizza em um prato, com talheres. Eles te dão luvas descartáveis e você come com a mão! Pendurado na mesa há um copinho onde depois colocamos as luvas usadas. Muito legal a ideia! E a pizza então.....nossa, deliciosa! Feita no forno a lenha, é servida bem rápido.

Como não estávamos com muita fome, já que havíamos caprichado no almoço, maneiramos nas pizzas, rsrsrs.


Satisfeitos, pegamos um táxi para o aeroporto, que saiu por R$ 55,00 (preço combinado também).